Geralmente os médicos que recebem os pacientes com dor crônica são os reumatologistas, ortopedistas e anestesistas, mas existe uma atuação médica pouco conhecida que é a do médico especializado na avaliação e tratamento da dor.
A especialização no controle da dor é relativamente nova, em comparação com algumas outras especializações.
Anteriormente, a dor era entendida apenas como o resultado/efeito de uma doença específica. Hoje, é vista como um problema complexo que requer conhecimento especializado para sua avaliação e tratamento.
A Dra. Maria de Fatima Faria Bifano – médica neurocirurgiã (especialista em neurocirurgia) formada pela FAMERP com especializações (cursos) na avaliação e tratamento da dor pela USP e Sociedade Brasileira do Estudo da Dor (SBED) – revela atender, há quase 40 anos, pacientes que, frequentemente, ficam surpresos ao descobrirem a existência dessa especialização. Sempre dizem a mesma coisa: “Eu não sabia que existia médicos especializados em dor”.
Essa desinformação não é comum apenas entre as pessoas de cidades pequenas ou mais simples. São inúmeros pacientes que vêm se tratar em São José do Rio Preto – moradores de cidades de grande porte – e nunca ouviram falar dos médicos especializados em controle da dor.
Indivíduos de várias idades, classes sociais e formações escolar desconhecem a especialização e demoram bastante para recorrer ao atendimento diferenciado e tratamento certeiro que esse profissional pode oferecer.
Imagina-se que essa especialização não é muito divulgada e incentivada nem mesmo dentro da área médica pois são poucos os profissionais com tal especialização.
É uma pena porque médicos com outras especializações costumam ter dificuldade em acertar, com rapidez, o diagnóstico e o tratamento do paciente que sofre dor aguda.
O paciente com dor crônica, não raramente, pode ainda apresentar um quadro de depressão devido ao desânimo por perceber que nenhum profissional que o atendeu conseguiu descobrir a causa da dor e/ou tratá-la de forma adequada.
Muitas vezes, quando o médico não especializado em dor não alcança sucesso no tratamento indicado, atribui a causa do desconforto a uma possível depressão, desistindo do paciente e chegando a declarar: “Olha essa sua dor não tem jeito e você vai precisar aprender a conviver com ela”.
Essa situação é muito desanimadora! Causa desalento, desesperança e impotência no paciente que, nesse momento, realmente, pode desenvolver ou se entregar à depressão.
Porém, com certeza, sempre tem algo que pode ser feito para eliminar ou amenizar a dor. Em alguns casos, só é possível tirar 50 a 70% da dor, mas existem outros em que 100% da dor é eliminada.
É importante registrar que para quem estava sofrendo durante 10 anos ou mais com a dor crônica, quando metade de sua intensidade é eliminada, resulta em alívio bem significativo.
A Dra. Maria de Fatima sempre observa muita gratidão nos olhos de seus pacientes que, finalmente, passam a poder desfrutar de mais qualidade de vida.
Eles sentem que uma porta ou janela se abriu para voltarem a viver com um mínimo de conforto.
Acompanhe nosso blog e fique por dentro de todas as novidades e dicas para viver uma vida sem dor.